Estava em meu devocional lendo Oseías 2 e comecei a refletir a respeito das minha atitudes, pensamentos e o que eu vivido enquanto noiva de Cristo.
Sabe, muitas vezes nós, estamos na igreja, amamos a Deus, mas deixamos com que os amantes deste século nos tire os olhos do nosso amado. Fazemos com que a frieza, o medo do por vir, a nossa família, faculdade, e até mesmo as preocupações com o ministério que o próprio Deus nos deu ganhei um espaço tão grande em nossas vidas que estar com o noivo não é tão importante, ou até mesmo estamos tão cansados de fazermos coisas para Ele, que nos esquecemos de estar com Ele. E assim nos tornamos religiosos, estamos na igreja, sim estamos, mas não há intimidade, não há relacionamento com Deus.
E o que me deixou constrangida ao ler Oseías e que mesmo com a infidelidade da esposa o Senhor diz “bloquearei o caminho dela com espinheiros; eu a cercarei de tal modo que ela não poderá encontrar o seu caminho. Ela correrá atrás dos seus amantes, mas não os alcançará; procurará por eles, mas não os encontrará. Então ela dirá: ‘Voltarei para o meu marido como no início, pois eu estava bem melhor do que agora’.” vs 6-7.
O amor do Senhor por nós é tão grande que Ele mesmo bloqueará o nosso caminho para que possamos retornar a Ele, Ele nos atrairá para o deserto para que ali Ele nos demonstre todo o seu amor e voltemos a Ele.
“Eu me casarei com você para sempre; eu me casarei com você com justiça e retidão, com amor e compaixão. Eu me casarei com você com fidelidade, e você reconhecerá o Senhor.” vs 19-20.
O pior religioso é aquele que não reconhece a necessidade de sermos atraídos para o deserto, a fim de jamais nos esquecermos da voz do amado.
Que o Senhor nos atraia sempre que for preciso para o deserto, para que ali ele nos trate com amor e nos mostre que o que temos, somos vem Dele.
